Quem cuida do gato quando o dono viaja?

Minha última viagem longa foi no Carnaval. O destino era distante e eu sequer teria como voltar correndo para casa se acontecesse uma emergência. Portanto, eu só conseguiria aproveitar a minha viagem sem culpa nem desespero se alguém de confiança se responsabilizasse pelos cuidados básicos com as meninas.

Esse foi, então, o meu primeiro contato com o trabalho de cat sitter, vulgo babá de gato. A amiga de uma amiga ficou com a chave da minha casa e visitou Mia, Olivia e Amelie durante os dias de folia para dar comida e água, limpar a caixa de areia e brincar um pouquinho com elas. Para que eu me certificasse de que tudo estava bem, todas as visitas foram encerradas com fotos e relato via e-mail.

Vendo meu trio de mocinhas feliz e tranquilo eu pude curtir minha viagem em paz, apesar da saudade e da estranha sensação de ter as pernas livres durante toda a noite. E sei que essa foi a melhor decisão para elas, já que tirar as três de casa e deixar em um hotel causaria estresse e estranhamento, especialmente na Amelie, que é encantadoramente rabugenta.

Passado o Carnaval, a Páscoa, o Corpus Christi, o Dia dos Pais e as duas crises respiratórias da Olivia, que transformaram o Hospital Veterinário num lugar recorrente à minha vida social, veio a ideia. Eu também posso cuidar de todos os gatinhos do mundo. Posso também amassá-los, esmagá-los, apertá-los, implorar que ronronem, até tomar um tapa na cara e ganhar um arranhão no nariz, que nem quando fui me meter a afofar o gato mais famoso dessa internet e saí com a face desenhada (mas foi uma honra).

Então, se você mora nas quebradas da Zona Leste e seus bichanos vão ficar em casa enquanto você se aventura pelo mundo, eu posso ser a solução para os seus problemas 😉

babapet